4 de nov. de 2014

Debate da semana:O uso de celular na sala de aula ajuda ou atrapalha?

Lei proíbe uso de celular na sala de aula

Lei Nº 4.131/2008, do Distrito Federal
A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, em maio de 2008, uma lei que proíbe alunos de usar celulares e aparelhos eletrônicos como MP3 players e videogames em escolas públicas e privadas da Educação Básica. Está liberada a utilização nos intervalos e horários de recreio, fora da sala de aula, cabendo ao professor encaminhar à direção o aluno que descumprir a regra. O projeto de lei que originou a norma diz que o uso do telefone pode desviar a atenção dos alunos, possibilitar fraudes durante as avaliações e provocar conflitos entre professores e alunos e alunos entre si, influenciando o rendimento escolar. Se por um lado, a tecnologia serve de apoio às ações educacionais, por outro o seu uso exacerbado se torna um empecilho. Há diferenças entre a discussão das formas e dos modos de fazer uso de tecnologias em espaços coletivos e sua exclusão. A escola tem o dever de humanizar e educar cidadãos, posicionando-se por vezes no fio da navalha entre exercer a autoridade e ser autoritária. Não é imprescindível criar uma lei para disciplinar o uso desses aparelhos nas escolas, pois as determinações sobre essa questão podem constar do regimento interno e do projeto político-pedagógico.

                                                       
                                                Debate da semana:
          O uso de celular na sala de aula ajuda ou atrapalha?


Em consonância com a Lei acima citada ,o Educandário Degraus da Sabedoria estabeleceu, enquanto norma interna escolar, que os alunos não somente evitassem o uso do celular durante as aulas, como também o deixassem em seus lares. Este debate é polêmico:
Para a e Escola, a cobrança não é abusiva, apenas prima pelo processo ensino-aprendizagem. Para os alunos, a escola não deveria interferir em assuntos como esse, pois julgam não ser afetados negativamente.
Durante a semana, publicaremos alguns pequenos textos produzidos pelos alunos sobre essa questão.

O uso de celular durante a aula
 
O número de jovens que possuem celulares e que levam pra escola está aumentando cada dia mais. Com isso ocorrem casos de filmagens, fotos, colas de provas, mensagens de texto entre outros.
Em sala de aula, no momento em que o professor está dando a matéria, toca o celular. Nisso aula é interrompida e a concentração do professor e dos alunos vai pro espaço. Isso levou a escola a proibir o uso de celulares nas salas de aulas. O objetivo disso é evitar que as aulas sejam interrompidas com os toques dos celulares e também evitar colas de provas e outros problemas.
Enfim com certeza trará mais benefícios para a sala de aula. É importante que os país desses jovens deem instruções de como utilizar melhor esses aparelhos.

Postado por Brenda Sousa,9 º Ano-Vespertino
Educandário Degraus da Sabedoria







12 de set. de 2014

A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."
Fernando Sabino

24 de abr. de 2013

Mensagem de Reflexão


Mensagem de Reflexão

Ser Feliz ...


Para outros tantos, ser feliz é conhecer o mundo, ter um conhecimento profundo das coisas da Terra e do Ar.

Mas para mim, ser feliz é diferente.
Ser feliz é ser gente, é ter vida.


Que como dizia o poeta:
“É bonita, é bonita, é bonita...”

Felicidade é a família reunida.
É viver sem chegada, sem partida.
É sonhar, é chorar, é sorrir...

Felicidade é viver cercado de amor, é plantar amizade, é o calor do abraço daquele amigo, que mesmo distante, lembrou de dizer: “Alô”.
Ser feliz é acordar as cinco da matina, depois de ter ido dormir as três da madrugada, com sono e pra lá de cansado, só pra dar uma pontinha da cama, para o filho dormir.
Ser feliz é ter violetas na janela, é chá de maçã com canela, é pipoca na panela.
É um CD bem méla-méla, para esquentar o coração.
Ser feliz é curtir sol radiante, frio aconchegante, chuvinha ou temporal.
Ser feliz é enxergar o outro (e sabe-se lá quantos outros, que cruzam nossa estrada).
Ser feliz é fazer da vida, uma grande aventura, a maior loucura, um enorme prazer.
Ser feliz é ser amigo, mas... Antes de tudo é ter amigos, exatamente assim:

COMO VOCÊ!

(Autor Desconhecido)

19 de jul. de 2012

Feliz Dia da Amizade!


Amigos...


"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos... 

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre... 

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados... 

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo... 

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! 

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos... 

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo... 

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... 

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"


Vinícius de Moraes

Nós, do EDS, deixamos para vocês esta mensagem desejando com muito carinho... um feliz dia da Amizade!

8 de jun. de 2012

Arraiá do EDS


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0WuH1AXept1Uc0BCZF-Xk_Gqx6gQjMdqUf1x-h51BAza6rOijEqbtJ5iTdAh_kM4nri0orkoJmTnf-Jo5rvJRwb9G_XW6cjMQDx9cyxdKuD-CXIx5L1e-JVs_ASWbpJmtyx-vkF3K89w/s320/junina8.bmp

As Festas Juninas estão chegando!
Já estamos ensaiando as músicas com nossas crianças!
Adoro esta época! Quentão, pipoca, amendoim, milho verde....huuuuuummmmm


http://2.bp.blogspot.com/_ASy6k9g_Esw/SjGMsv1UIwI/AAAAAAAAAjY/YDjQZ12TFOo/s320/juni6.bmp

5 de jun. de 2012

REDUZA, REUTILIZE, RECICLE



No dia 05 de junho, comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente e temos que aceitar que estamos vivendo um tempo de urgência. Tempo de conscientizarmos dos danos ambientais que já causamos ao Planeta e adotarmos medidas que possam minimizar os impactos a curto prazo e promover alterações consideráveis a longo prazo, reconstruindo assim o mundo em que nossas crianças viverão.
 
Esse é o tempo dos três Rs: REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR. Nesta ordem necessariamente, pois primeiro é preciso criar uma consciência quanto às nossas necessidades reais de consumo e REDUZIR a quantidade de bens que diariamente são produzidos, consumidos e desperdiçados.
É necessário reduzir o consumo de energia elétrica, água, combustíveis, e todo tipo de produtos que utilizem recursos e matérias primas que em sua extração, processo de fabricação, transporte ou descarte causem impactos negativos ao meio ambiente.
E isso será possível quando aprendermos a viver de forma sustentável, REUTILIZANDO recursos e matérias primas já extraídas, manufaturadas, transportadas e consumidas, ou seja, produtos que em seu ciclo de produção e uso já tenham causado impactos em diversos níveis ao meio ambiente.
Reutilizar significa, portanto, reduzir e preservar. Com criatividade e boa vontade isso se torna possível. Mas se não há como reaproveitar, então é necessário RECICLAR.
A reciclagem vai possibilitar a criação de novos produtos a partir de materiais descartados, sem extração de mais matéria-prima. Além de ajudar a diminuir a quantidade de resíduos que retornarão ao meio ambiente, a reciclagem gera renda para catadores ou cooperativas. Contribuindo para o ciclo econômico e ecológico.
Comece agora a REPENSAR.
E não pense que uma pequena atitude não fará a diferença. Se todos adotarmos diariamente um pequeno ato na regra dos três Rs, o efeito multiplicador será gigantesco em sua capacidade e importância... Com certeza.

Turma do 3ºano RECICLANDO...